O Rio da Montanha
segunda-feira, 2 de agosto de 2010, 18:56
O Rio da Montanha
Segue as dificuldades, do trajeto desse ser, tortuoso e veloz, vociferal e erosivo Bate, nas paredes de si, Enfurece-se, cheio de potência, eterno colosso natural, debocha de nós dois Somos frutos de Gaia, tratados bem diferentes,
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uns cheios de ímpeto, outros mortais... e cheios de devaneios. Viajar
terça-feira, 20 de julho de 2010, 17:00
Viajar Preparar a bagagem é uma arte adquirida com a experiência, levar os casacos, chinelo, sapatos, as camisas, cuecas, cuidado, pra não esquecer o passaporte, a boa sorte, a saudade, a simpatia. Viajar é o acaso, recheado de expectativa, o tempo de espera, da partida de um ônibus ou avião é evaporar aos poucos, sentir fluir o inconstante. Mudar. Olhar pela janela de um avião, é conectar-se com os medos mais intensos e desdenhar, alguns conseguem suportar esse medo de mudar, outros tremem e suspiram, sorte deles que a inconstância tem fim. Desbravar novas terras nunca foi tão próximo, encontrar outros povos, provar do pão que aqui não se faz... Sintonizar, sincronizar, simular, e assim conseguir sentir, o que nunca te fora palpável. Será que a saudade dói? Desagarrar-se do que te prende, dos afetos e do habitual é tão dolorido quanto. Ir, com alguém te esperando voltar.
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Falácias
domingo, 11 de julho de 2010, 11:20
Falácias soltas e infinitas,
recheiam os olhos de esperança, daqueles que nunca se permitiram, desfrutar de uma vida digna O povo chora, grita, torce, sorri, se diluem nos discursos deles, esperam a mudança radical, sem mesmo saber com quem lhes falam Abaixam a cabeça uniformemente, perante seus governantes sujos, de mandatos irregulares, de políticas públicas ineficazes 0 Comentários 3º ano (post 1)
segunda-feira, 19 de abril de 2010, 15:34
E aí começou o ano, as aulas, após o carnaval (antes disso ninguém trabalha).
Um foco. Um objetivo. Um método. Um pé no saco, isso sim. Logo notou-se estranhamente, uma turma que não fala, não pergunta, não conversa.Muito diferente de todas as outras que já estive, diferente de outros anos... Provavelmente reflexo de reprovações de amigos de longa data e inimizades cujos ânimos voltaram à tona.É diferente a sensação da mudança de pessoas, a falta do antigo 3º ano, o novo 1º ano.Sinto muita falta de algumas pessoas que mudaram de colégio, e até mesmo de etapas de vida(uma, em especial). Esse novo posto trouxe uma responsabilidade e potência muito grande, que alguns até hoje não conseguiram suportar.Uma pessoa precisa ser maior do que o cargo que ela ocupa. Passou-se o tempo, e a inimizade de uns serviu como pretexto pra fortalecer a amizade de outros e estreitar relações, formando assim um grupo de amigos que passa todos os recreios jogando futebol, passa as aulas ouvindo música, conversando sobre aleatoriedades e fazendo inutilidades, como colar coisas no mural e criar simulados Pokémon. =) Do pó fez se sólido, assim virei representante, junto com Amanda, já que não existia concorrência. E logo no começo do ano, iniciou-se a comissão de formatura, que até agora me rendeu apenas dor de cabeças e desânimo, visto a falta de bom senso e o egoísmo desse grupo que foi formado, ignorando a vontade de mais de 50 alunos.Muitos já desistiram da festa, mas continuo na luta. Por outro lado da política, já são visíveis as diferenças que conseguimos: dias temáticos, mudanças de provas, passeios em voga, uso de camisas brancas e etc.Uma luta constante que só tende a melhorar nossa turma. E foi assim que começou as aulas, continua sendo, e terminará no final do ano. Um ano de turbulência e transições. Esse post continua em alguns meses. 1 Comentários Reveillon
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010, 09:32
O reveillon se passa, deixando os rastros dos retratos, de tristeza e bonança, singelos atos de baianas, a dançar para iemanjá A areia da praia faz-se uma, com a pele dos meus pés, os champanhes batizam descontrolados, as cabeças dos celebrantes, regando a esperança do ano novo Os meus pensamentos enlouquecem, de misto de paixões, de felicidades, de celebrações, de nostalgia, de dores, e de saudades de você As estrelas desenham no céu, uma valsa sem igual, dançando com os fogos, a alegria do viver Reviews: Los abrazos rotos e coco avant chanel
terça-feira, 8 de dezembro de 2009, 17:22
Esse final de semana, infelizmente, perdi o enem e por estarem pintado o apartamento, fui no shopping sábado e domingo, boa parte do dia.A seguir, os reviews dos filmes que vi nesses dois dias.
Abraços Partidos (Los abrazos rotos): A história começa com o dia-a-dia de um escritor cego, ex-diretor que pela deficiência teve de se desvincular da profissão.Na tv, é anunciado a morte de Ernesto Martel, e nos dias seguintes um diretor desconhecido corre atrás do escritor para que produza um argumento para um filme.O escritor recusa, e o ajudante dele, filho de uma amiga editora, se interessa pelo motivo, e assim o escritor conta uma parte de sua vida e as relações que ela tem com o jovem diretor e a morte de Ernesto martel, e até mesmo com a vida da mãe do ajudante. Um filme de Almódovar com as mesmas marcas registradas, multi-gêneros misturando comédia, drama e suspense e um desenrolar final não esperado, e as atuações de Penelope são deslumbrantes, o que mais se destaca no filme.Recheado de meta-linguagem e algumas citações a filmes antigos próprios e umas poucas de clássicos do cinema, como a direta analogia de Penelope-Audrey hepburn, o filme tende a agradar cinéfilos nesse quesito mas não o público geral.A história é comovente e verossímil, criando uma realidade própria de um drama incrível, e nesse ponto o filme é excepcional. Nota: 8,5 Coco antes de Chanel(Coco avant Chanel): O filme retrata a vida de Coco Chanel, do período de infância até os seus primeiros trabalhos, muito provavelmente para tentar evitar críticas sobre o período polêmico de contribuição da ocupação alemã na frança. Abandonada pelo pai, passou a infância no orfanato com sua irmã e logo após tornou-se costureira de manhã e cantora de cabaret à noite, mostrando a ascenção social de Coco através de contatos do cabaret e dos amores que cativou, até conseguir criar sua própria loja de roupas. O melodrama no filme é o ponto fraco, forçaram a barra nas histórias de amor de Coco e a relação dela em virar workaholic por dramas pessoais, como meio de escapar da tristeza.Os vestidos e criações dela tornaram-se quase secundários, numa espiral de romances piegas de cinema antigo. A estética do filme, os cenários e roupas são ótimos, assim como as atuações, mas o roteiro peca no melodrama. Nota: 6,0
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Poema pra Bárbara
sábado, 14 de novembro de 2009, 14:36
A Verdade Bárbara Separas de mim o tumor, de te ver distante do nós, a garganta arranha e sangra, por não ter seu beijo Arranca do meu coração os ventrículos, poe de decoração na sala de estar, pra não esquecer a loucura. que é viver sem sentir Esquece do passado pútrido, pois o mundo é revolução, nascemos para tudo modificar, começando por nós mesmos Autor:Luís Augusto ------------------------------------------------------ Hélio:Muito bom, denso, clara influência de Augusto dos anjos Bárbara: você pode parar por que estou quase colocando as visceras pra fora? Marjorie:LINDOOOO Hermano:Tá forte, denso, bom de ler.Troca alvéolos por ventrículos, alvéolos é no pulmão. *note que eu troquei* Marcadores: Tumor Bárbara Dor Revolução 1 Comentários |
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Luís filósofo simpático, escritor de botequim e pintor de mágoas. visualizar perfil completo mein links
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